terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Casos ainda não solucionados - Velha misteriosa. - T02 - 06

Ofélia: Chegamos, gente.
Nelly, ainda fingindo: Nossa, não mudou muito a casa!
Patrick: Bip. Bop. Sombria.
Marlon: Shhh...- Tentava disfarçar.

Ofélia: Vó, essa moça disse que te conhece., diz que é filha de uma amiga sua.
Olívia: É, quais são seus nomes?
Nelly: Eu sou Noêmia, quanto tempo! - Dizia de forma simpática.
Marlon: Eu sou... Hmm... - Tentava lembrar o nome que Nelly tinha dito - Maurício.
Patrick: Bip. Bip. Oi!
Olívia: Podem se sentar.

Olívia: Vocês formam um casal bem lindo, conheço vocês de onde? - Tentava entrar na "brincadeira" de fingir, dos detetives.
Marlon: É? Obrigado. - E após isso, já era interrompido por Nelly.
Nelly: Minha mãe, Olívia. Vocês conversavam quando jovens.
Olívia: É, como eu à conheci? Sou velha, mas minha memória é boa.
Nelly: Ahm.. - Pensava- Aqui em Estranhópolis mesmo.

Olívia: É, deve ser. Mas não me lembro de ninguém com o seu nome.
Ofélia: Eu sabia que essa história tava estra...- E foi interrompida.
Olívia: Ofélia, quieta. - Dizia brava. - Casaram quando? E por que nem me chamaram?
Nelly: Ahm..
Marlon: Faz pouco tempo. - Tentava enrolar. - Por isso.

Olívia: Bem, não gosto de mentiras. - Já dizia de um tom autoritário. - Quem são vocês?
Nelly: É? ótimo, não consigo mentir por tanto tempo. Sou uma detetive e me pediram para investigar sua casa, senhora Espectro.
Marlon: E queremos respostas.
Olívia: Sobre? - Continuava com o tom.
Nelly: Por quê pessoas trabalhadoras vem parar no quintal da sua, em? - Indagou.
Olívia: É.. Eu sou uma pessoa bem caridosa.
Ofélia: É verdade.
Nelly: É? Então meu robô pode investigar sua casa sem nenhum problema.
Olívia: Mas é claro. - E olhou para ele- Só que minha neta não sairá de sua cola.
Nelly: Tudo bem.
Patrick: Bip. Não me importo. Bop.

Olívia: Ofélia, não tire o olho dessa lataria esquisita.
Ofélia: Pode deixar, vó.
Nelly: Você conhece a Lilá Rosnado?
Olívia: Eu? Não me recordo desta pessoa.
Marlon: Achei que a sua memória fosse boa, como dito antes.
Olívia: É boa, mas não pra gente insignificante, como ela.
Patrick: Indo averiguar, bop.
Nelly: É? Se ela é insignificante, então ela te fez algo.

Patrick entrou no quarto de Olívia, abriu o guarda-roupa e olhou em tudo, e por azar, não achou nada.
Patrick: Meu Deus, a casa dessa mulher parece decoração de Halloween!  Bip. Bip.
Depois, decidiu ir para fora.
Patrick: Não tenho saliva pra engolir. Bip. De medo. Bop. Mas que lugarzinho desagradável. - E decidiu voltar para dentro.

Patrick voltou para a cozinha, e achou uma porta, que tinha passado reto, antes.
Patrick: É aqui que eu vou entrar! Bop. Bop

 Nelly: Senhora Espectro. Foi casada, tem filhos?
Olívia: Meu filho foi levado pela assistente social, nunca mais o ví. E já fui, algumas vezes.
Nelly: Certo. E por que seu filho foi levado?
Olívia, um pouco alterada: São assuntos pessoais!
Marlon: Mas estamos aqui, quem sabe, até pra te ajudar, não precisa se alterar, senhora.
Olívia: Olha aqui, é pessoal justamente por isso! Não saio expondo!
Nelly: Mas isso é essencial pra chegarmos em algum lugar!

Ofélia encheu um copo de água e tacou em Patrick.
Ofélia: Robô mal! Aí não pode!
Patrick: Bip. Bip! Água é baixaria, jovenzinha!

Após ouvir a sua neta brigando, ela levanta do sofá e começa à gritar.
Olívia: Olha! Eu acho melhor vocês irem embora! Ou terão problemas!
Nelly: Tudo bem senhora, aparecemos amanhã.
Marlon: Sem falta, viu. Você precisa responder muita coisa.
Olívia: Embora, agora!

 Então os três seguiam para fora da casa, e Olívia e Ofélia ficavam observando. Até sumirem das vistas de ambas.
Olívia: Ofélia, não deixa NINGUÉM chegar perto daquela porta! - Disse brava.
Ofélia: Tudo bem, vózinha. Serei sua guardiã até a hora que aquilo for embora!
Olívia: Seja, e cuide bem do que está por trás daquela porta. Você sabe que isso é muito valioso pro meu contato.
Ofélia: Eu sei, avó. Esses três não viram mais, tenho certeza.

CONTINUA.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Minhas inspirações para a série: "Casos ainda não solucionados"

Oi pessoal! Vim aqui falar um pouco das minhas inspirações, referências presentes na série e os "empurrões" que eu tive para escreve-la! ;D

A primeira, de onde surgiu a minha vontade de fazer uma série detetive, veio jogando The Wolf Among Us  e lendo a HQ, de onde veio a inspiração para o jogo, que seu nome é Fábulas, me surgiu ainda mais essa vontade! (Além da de se tornar ilustradora! uhauaauauha)
Baseado nisso, foi minha idéia para as roupas usadas por Marlon e Nelly! 
Olhem só: 

 Branca de Neve (Ou Snow.) Usa bastante essas roupinhas sociais, e decidi também usa-las em Nelly! 

Depois de um tempo, acabei jogando Inspector Zé e Robot Palhaço, e seu robô me deu a brilhante idéia de criar Patrick!  

 Olha aí! A comédia é bem parecida, mesmo que os robôs sejam diferentes :D 

Por fim, o empurrão que eu precisava, e minha inspiração final da série! Dois caras legais!
 Eu queria ter uma base de comédia, e esse filme me deu uma ótima! Sem contar o estilo anos 70! E essas roupas lindas! 

 Muitas das roupas de Nelly e Marlon foram inspiradas nas roupas de March, um dos detetives de "Dois Caras Legais."

 Um pouco da aparência de Marlon e algumas de suas roupas, também é baseada em Bigby Wolf e March! 

 Já as roupas dos dois, eu decidi dar uma misturada!!! (Inclusive na HQ de fábulas, Bigby usa uns sobretudo) 
 Sem querer (mesmo!) eu puis os dois de azul! Mas ambos foram inspirados nesse terno do March :D 


Com base nisso tudo. A forma que Nelly e Marlon se conheceram, não foi totalmente baseada em como Healy e March se conheceram, mas foi uma mistura de tudo!! HUAHAUHAHUA 
Enfim, eu acho que é só isso mesmo! Queria contar um pouco para vocês de onde surgem minhas idéias, doideiras e afins. Beijos! 

Casos ainda não solucionados - Estamos perto? - T02 - 05

 
 Na rodovia lugar nenhum, 94, lá estavam eles de novo, esperando que Ofélia aparecesse. 
E aproveitaram para pegar um sol na piscina.
 Nelly vê Ofélia se aproximando, e levanta.
Nelly: Vocês esperem aqui! - Cochichou para Marlon e Patrick. - Ei! Mocinha! - Gritou para a Ofélia.

Ofélia: Ah, oi! Quem é você? - Perguntou confusa.
Nelly: Eu? Sou uma amiga de longa data da sua avó. Você é a Ofélia né? - Tentou ser a mais autêntica possível, e botava firmeza nas palavras.
Ofélia: Tem 80 anos também? - Brincou.
Nelly: Não, meu amor. Conheço ela desde que ela falava com minha mãe! A amizade é antiga!
Ofélia: Legal, qual é seu nome?
Nelly: Noêmia.
Ofélia: Prazer, Noêmia.

Ofélia: E porque aqueles dois não param de olhar para cá, Noêmia? - Perguntou desconfiada.E quando ambos ouviram, viraram o rosto.
Nelly: Ah, é meu marido, Maurício e meu robô doméstico. - Disse soltando um sorrisinho, e ainda mantendo a firmeza nas palavras.
Ofélia: Entendi, até mais.
Nelly: Ei! Posso te perguntar mais alguma coisinha?
Ofélia: É que meu amigo tá me esperando para nadar, Noêmia.
Nelly: Você espera um pouquinho?
Imito: Ah, pode ser. - E voltava à nadar.

 Então as duas sentavam nas mesinhas.
Ofélia: O que você quer?
Nelly: Quero rever sua avó, Ofélia. Quero ver como ela tá!
Ofélia: Estranho, minha vó não gosta de receber visita.
E se sentou na mesa.
Nelly: É que eu quero fazer uma surpresa pra ela, querida. - Tentava contornar a situação.
Ofélia: Ah, entendi. - Disse meia desconfiada. - Por quê você trás uma robô doméstico na piscina? - Perguntou curiosa.
Nelly: É bom você sentar e fazer realmente nada na piscina. Recomendo! - E deu uma piscadela. - Enfim, você pode me levar lá?

 Ofélia: Sua família vai junto?
Nelly: Mas é claro!
Ofélia: Mas já anoiteceu! - Tentava despista-la.
Nelly: Qualquer hora é uma boa hora para ter uma visitinha, ela vai adorar me rever!
Ofélia levantou da da cadeira, já convencida que não iria despistar ela tão cedo.
Ofélia: Então vamos.
Nelly: Vamos! - E se levantava também.

Então os quatro seguiam de a pé para a casa de Olívia.

CONTINUA.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Casos ainda não solucionados - Algumas pistas. - T02 - 04

 Depois da loucura de Circe, o trio decidiu se reunir na Rodovia Lugar Nenhum, 94. Para conversar sobre as coisas já descobertas e as pistas que já tinham.
Marlon: Bom, só sei que eu já perdi a paciência com aquela maluca da Circe, e se ela tiver algo relacionado, será um prazer prender ela.
Nelly: Bom, ela tava bem descontrolada, com certeza que ela tem!
 Patrick: Gente, o Nervoso vive lá! Bip. Bop.
Nelly: Sério? E ele tava onde? - Perguntou surpresa.
Patrick: Tava no quarto dele, que é bem em baixo, em meio de algumas máquinas, Nelly.
Marlon: E ele disse o que sobre os Bicudo?
Patrick: Ele falou que o adotaram, mas no fim só serviu para testes, e confirmou o que os Curiso haviam dito. A mãe dele teve um rolo com a morte e nasceu ele! Bip. Bop. Bip. Bip.
Nelly: Que maluquisse! Como pode alguém se envolver com... a dona morte?! - Disse um pouco confusa.
Marlon: Bom, eu só sei que se eu passar mais que dois dias aqui, eu enlouqueço!
Patrick: Bip. E o Nervoso tem curiosidades de ver a mãe dele. Bop.
Nelly: A gente não pode chegar chegando na casa dela. Temos que ir por alguém.
Marlon: Que tal a gente ligar para o 9 de Souza e ver o que ele fala?
Patrick e Nelly: Boa idéia!

 Então eles foram até o orelhão mais próximo e telefonaram para 9 de Souza.
 Nelly explicou toda a situação para ele. Então ele sugeriu:
9 de Souza: Vocês podem falar com o idiota do General Bruto.
Nelly: Ah sim! E onde ele mora? 
9 de Souza: Rodovia Lugar Nenhum, 51.
Nelly: Ok, muito obrigada!
Nelly: E o que ele pode saber sobre a Olívia? 
9 de Souza: A Ofélia é amiguinha do filho dele, e a esposa dele sumiu, também! 
Nelly: Ótimo! Muito obrigada!

General Bruto vivia com seus filhos, e estava na sala com Imito e Armânio. E ele estava conversando com os dois, na sala. 

 E os três chegavam na casa dele. 
Marlon: Primeira casa normal que eu vejo aqui. 
Patrick: E a casa é bonita! Bip. 
Nelly: Espero que ele seja normal.

 Ao chegarem mais próximo da porta, ela estava aberta.Nelly chamou algumas vezes, mas ninguém vinha. Então ela teve a brilhante idéia de gritar.

 Nelly: Senhor Rosnado! Pode vir aqui fora um minutinho? - Gritando. 
Então, pisando forte, saiu para fora, e começou à gritar com Nelly.
General: VOCÊZINHA, NÃO TEM O DIREITO DE AUMENTAR O TOM COM UM GENERAL! QUEM É VOCÊ PRA GRITAR COMIGO?!
Nelly: Senhor, eu sou detetive, e eu estou no direito de te chamar! Você não me ouviu antes!
Patrick, não perdendo a oportunidade, gravava tudo, para poder usar contra ele, depois.

Marlon subiu as escadas bufando de raiva, e começou à gritar com General Bruto.
Marlon: OLHA AQUI! VOCÊ NÃO GRITA COM MULHER NÃO, IDIOTA! NÃO TEM RESPEITO NÃO? ONDE JÁ SE VIU! A GENTE SÓ VEIO AQUI PRA TE PEDIR ALGUMAS INFORMAÇÕES! E PRA SUA INFORMAÇÃO, A GENTE TEM MANDADO, NÓS PODERÍAMOS CHEGAR... - E era interrompido por General.
General: Mas.. - E foi interrompido novamente por Marlon.
Marlon: QUE MAIS O QUE! OU VOCÊ TOMA JUÍZO E DEIXA A GENTE PERGUNTAR OU A GENTE JÁ TE LEVA COMO SUSPEITO! - E suspirou. - Não tô com paciência. - Disse franzindo as sobrancelhas.
Nelly ficou olhando atrás, boquiaberta. E Patrick, não sabia nem o que fazer.

 Então, engolindo tudo o que tinha dito, General Bruto deixou eles entrarem, e os convidou para sentar na mesa da cozinha.
General: Então, o que querem? - Seu tom de voz já mudava, de um mais rígido, para um mais "amigável."
Nelly: Viemos por meio de informações para cá, e queremos saber se você sabe alguma coisa sobre a Olívia.
 General: Bom, minha ex-mulher era amiga dela.
Nelly: Mais algo?
General: Meu filho é amigo da filha dela.
Patrick ficava gravando a conversa deles, tinham evoluído de anotações para gravações.
Marlon: E eles saem juntos?
General: Eles vão sempre juntos na Rodovia Lugar Nenhum, 94. Eles vão para nadar! Por quê?
Nelly: Ah sim. Muito obrigada pela informação. E você pode dizer onde sua ex-esposa vive?
General: Eu não sei, Nelly. Eu perdi o contato depois do divórcio, mas tem boatos de que ela morreu.
Nelly: Detetive para você, e entendi. Algo à mais?
General: Tenho medo do meu filho se envolvendo com aquela gentinha.
Marlon: Por que motivo?
General: As duas são bizarras.
Marlon: Ah tá. Obrigada pelas informações.

 Ao saírem da casa e se aproximarem do carro, para voltarem para o lugar que antes estavam, Nelly parou Marlon.
Nelly: Muito obrigada por ter me protegido do General, Marlon. - Disse de uma forma bem agradecida.
Marlon: Ah, sério? Que isso. - Disse meio sem jeito. - Não gosto de ver homem gritando com mulher, acho bem covarde e sem noção.
Nelly: Que bom saber, muito obrigada!
Patrick: Qual a nossa próxima parada?
Nelly: A nossa próxima parada é voltar na Rodovia Lugar Nenhum, 94!

CONTINUA.